(Ella) Olhos de MarAne C.19 de jan. de 20231 min de leituraA menina que cresceu no deserto e aprendeu a acreditar na magia.Saltitante, ela caminhava segurando a mão a torturava.Contente e Inocente, Ella comia o doce dado pela mão que a agredia. A redenção do sádico grotesco que lhe reprimia. Na secura do deserto em que ser é proibido, Do olhos mágicos da criança, jorrava o mar mais bonito.E no breu de noites solitárias,a criatura nadava no oceano que é sonhar. Hoje o sádico bebe o mar.Permanece no deserto que escolheu chamar de lar.Num suspiro de saudade, na ausência de poder, Padece o miserável ser. Não há doce, nem vendinha, nem ninguém pra humilhar. A menina, usou o mar que ela chorou Para nadar e do deserto escapar.Ela agora deixa de ser um pronomeE passa a ser o nome dElla. Ella, que podia ser eu,você, alguém ou ninguém. Ella que é além!Essa força, esse poder entre o ser e o estar. E assim nós deixaremos, porque à Ella,não faz falta explicar. Confiante e destemida, Ella caminha a celebrar sua vitória.Nada para, nada cala a menina de olhos de glória, que na secura do deserto,Era capaz de velejar.Ane C.
A menina que cresceu no deserto e aprendeu a acreditar na magia.Saltitante, ela caminhava segurando a mão a torturava.Contente e Inocente, Ella comia o doce dado pela mão que a agredia. A redenção do sádico grotesco que lhe reprimia. Na secura do deserto em que ser é proibido, Do olhos mágicos da criança, jorrava o mar mais bonito.E no breu de noites solitárias,a criatura nadava no oceano que é sonhar. Hoje o sádico bebe o mar.Permanece no deserto que escolheu chamar de lar.Num suspiro de saudade, na ausência de poder, Padece o miserável ser. Não há doce, nem vendinha, nem ninguém pra humilhar. A menina, usou o mar que ela chorou Para nadar e do deserto escapar.Ela agora deixa de ser um pronomeE passa a ser o nome dElla. Ella, que podia ser eu,você, alguém ou ninguém. Ella que é além!Essa força, esse poder entre o ser e o estar. E assim nós deixaremos, porque à Ella,não faz falta explicar. Confiante e destemida, Ella caminha a celebrar sua vitória.Nada para, nada cala a menina de olhos de glória, que na secura do deserto,Era capaz de velejar.Ane C.
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